Quando falamos na comunicação entre o beneficiário e o plano de saúde, tratamos de mais do que campanhas informativas. Tal diálogo envolve o compartilhamento de contratos, notificações formais e outros documentos que se relacionam aos direitos e deveres que compõem a relação operadora e usuário.
Nessa ótica, a ausência de segurança neste processo pode comprometer toda a confiança que o indivíduo tem no plano e, ainda, acarretar às operadoras prejuízos legais relacionados ao vazamento de dados e ao não cumprimento de suas obrigações.
Somado a isso, os beneficiários também podem se ver em problemas relacionados à esfera legal caso, em razão do mau canal de comunicação, não recebam materiais como faturas de cobrança e estejam inadimplentes por mais de 50 dias.
Pensando nessa realidade, ganha força a importância de que os planos de saúde garantam que, nos seus processos comunicativos, haja validade jurídica de ponta a ponta para resguardar os documentos. Quer entender como isso é possível?
Siga a leitura e confira as melhores práticas para assegurar proteção na hora de enviar documentos aos clientes da sua operadora!
Em uma rotina que envolve o compartilhamento de contratos de adesão, aditivos, comunicados sobre alterações em coberturas, exclusões de beneficiários, e documentos sensíveis, será que é possível não contar com respaldo jurídico nos envios?
A nossa resposta é não. Em todos os registros mencionados, há um grande valor legal agregado, portanto, é preciso que sejam resguardados.
Por exemplo, em 2024, a ANS estipulou na sua Resolução Normativa 593 que, se o beneficiário estiver inadimplente há mais de 50 dias, uma notificação de cobrança por e-mail só terá valor se anexado um certificado digital.
Assim, vale destacar que o não envio, o extravio ou a ausência de comprovação de entrega de documentos expõe a operadora à vulnerabilidade jurídica, que eleva o risco de ações de indenização e multas regulatórias.
Desse modo, o papel da legalidade nos envios é proteger a organização e preservar a relação com os beneficiários, uma vez que a comunicação sem comprovação pode ser contestada judicialmente e, logo, não é segura para proteger a comunicação entre operadora e cliente de saúde.
No Brasil, segundo dados divulgados pela ANS no final de 2024, há mais de 50 milhões de beneficiários ativos nos planos de saúde, o que sugere um alto e complexo volume de documentos a serem enviados pelos planos.
Diante disso, é comum que o envio de contratos e notificações por parte das operadoras seja marcado por obstáculos específicos, dos quais se destacam:
Atualmente, para superar os obstáculos nos envios, é crescente a adesão das operadoras de saúde à comunicação via canais digitais, como e-mail e WhatsApp, vez que a maioria dos beneficiários também está conectada a estes meios.
Assim, devemos considerar que a tecnologia já oferece soluções maduras para proteger os processos de envio de documentos jurídicos em saúde, como:
A adoção desses instrumentos diminui o tempo gasto na coleta de assinaturas e garante que os documentos assinados digitalmente tenham força legal, o que elimina a necessidade de papel para assegurar a proteção jurídica.
Este é um recurso que complementa a certificação digital e atesta data e hora exatas em que um documento foi criado ou assinado, de forma que oferece uma camada adicional ao reconhecimento legal dos conteúdos documentais.
O Aviso de Recebimento Digital (AR) formaliza a entrega de uma notificação digital, junto da leitura e recebimento pelo destinatário, em um processo que compila registros para proteger a operadora de saúde em caso de auditorias.
Apesar de os Correios ainda serem amplamente utilizados, o AR digital vem se consolidando como uma alternativa mais eficiente e segura para os planos de saúde.
Tal fato é explicado porque, enquanto o envio físico está sujeito a extravios, atrasos e avarias, a versão digital garante agilidade, rastreabilidade em tempo real e integridade para os documentos desde a sua origem até a chegada ao destinatário.
Junto disso, outro ponto relevante é a economia, uma vez que ao eliminar custos com papel, impressão e transporte, o AR digital representa uma solução mais econômica e sustentável, sem abrir mão da segurança jurídica.
Logo, combinando redução de custos, maior controle sobre o processo de envio e garantia de conformidade legal, os envios com AR digital se mostram cada vez mais vantajosos para a gestão dos planos de saúde.
Garantir a validade jurídica no envio de documentos é essencial para proteger a operadora de saúde em caso de litígios judiciais e fortalecer a relação de confiança entre o plano e os beneficiários.
Para isso, recursos como o Carimbo do Tempo se tornam aliados indispensáveis, por oferecerem segurança, rastreabilidade e conformidade com as exigências da ANS.
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